
A cada publicação científica sobre a vitamina D, nos deparamos com diferentes mecanismos que confirmam a sua essencialidade.
Na cognição, a ação da vitamina D já é bem descrita, por melhorar a condução dos impulsos de neurotransmissores e neurogênese, além de reduzir a formação de placa Beta Amilóide, considerada como um fator de risco a doença de Alzheirmer. Em New Jersey, um grupo de pesquisadores identificou que níveis baixos de vitamina D estão associados ao declínio da função cognitiva em idosos, muitas vezes traduzida em problemas de memória e demência.
Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), a maioria dos cânceres intestinais começam com tumores benignos conhecidos como *Adenomas* e que níveis mais altos de *vitamina D*, a cima de 80 nmol/L, parecem reduzir o risco do desenvolvimento para rumores malignos em quase 80%.
Outro estudo no INCA, constatou que a administração de vitamina D em portadores de adenomas que foram submetidos a remoção do tumor por colonoscopia, tiveram menor taxa de recidiva do Adenoma. Sem contar que os cidadãos que ingerem regularmente vitamina D estão associados a menor risco de Adenomas intestinais. O INCA também constatou que a administração de Vitamina D em pacientes portadores de tumores malignos do intestino com metástases hepáticas aumentam a sobrevida (tempo de vida).
Assim, vale a pena investir na vitamina D com as fontes alimentares, exposição ao sol em horário adequado e suplementação, quando necessária e supervisionada. Na presença de sinais clínicos, fatores de risco e dieta inadequada, podemos (e devemos) solicitar exames para avaliar se há deficiência nos pacientes para então propor a melhor intervenção. Consulte seu médico. Oriente-se com nossos farmacêuticos.
